Vinculada ao Ministério da Educação, a Fundação Joaquim Nabuco tem como missão promover atividades científicas e culturais, buscando a compreensão e o desenvolvimento da sociedade brasileira, prioritariamente as das regiões Norte e Nordeste.
Apesar de ser uma instituição de cunho federal, a Fundaj concentra a maior parte de suas ações no Recife, cidade onde se localiza sua sede.
Apesar de ser uma instituição de cunho federal, a Fundaj concentra a maior parte de suas ações no Recife, cidade onde se localiza sua sede.
Em virtude da aproximação da professora Nátalia Barros com a FUNDAJ, devemos mostrar a importancia desta instituição para Pernambuco.
Histórico
1947 – O ano foi anunciado como preparatório das comemorações do centenário de Ruy Barbosa. Em 20 de maio, o deputado federal Gilberto Freyre, em discurso escrito, defende a importância de comemorar-se o centenário de nascimento de Joaquim Nabuco, em 1949, enaltecendo sua figura de reformador social. Sugere ao Ministério de Educação e Saúde a instituição de um prêmio de cinqüenta mil cruzeiros ao melhor ensaio sobre Nabuco e a publicação, em edição popular, dos discursos parlamentares onde ele se posiciona, na Câmara dos Deputados, como reformador social.
1948 – Em dezembro Gilberto Freyre defende em discurso na Câmara dos Deputados a criação de um instituto de pesquisas com o nome de Joaquim Nabuco, argumentando que a homenagem acrescentaria "ao efêmero e ao convencional das cerimônias simplesmente festivas e acadêmicas do centenário do grande brasileiro, alguma coisa de duradouro e fora das convenções".
1949 – Em 1o de janeiro o Diário de Pernambuco publicou matéria expressando um voto de louvor e de confiança ao instituto prestes a nascer: "Com o Instituto Joaquim Nabuco volta o Recife ao antigo esplendor de Centro de Renovação Social e Intelectual do Brasil".
Instalação - José Antônio Gonsalves, foi o primeiro Diretor do Instituto Joaquim Nabuco. O diretor da Biblioteca Pública, Dr. Olinto Costa Júnior, colocou as dependências da Instituição à sua disposição para as providências burocráticas iniciais de instalação. O oferecimento foi sustado, poucos dias depois, por uma contra-ordem proibitiva do então Secretário de Educação do Governo Barbosa Lima Sobrinho, Sylvio Rabello. O Instituto Joaquim Nabuco instalou-se em algumas salas cedidas pelo Instituto Arquelógico, na Rua do Hospício, 130, na cidade do Recife.
Primeira sede - Para realizar os trabalhos da instituição, foi alugado um chalé de 1870, característico do século XIX, a Vila Elvira, localizado à Av. Rui Barbosa, 1654, na Ponte D'Uchoa. Era um edifício amplo, com primeiro andar e um porão aproveitável, onde se instalou o que viria a ser a Biblioteca do Instituto. Um diminuto número de pesquisadores foi convidado a compor o que viriam a ser, mais tarde, as seções científicas do Nabuco. Desse modo, Renê Ribeiro, Renato Carneiro Campos, Paulo Maciel, juntamente com o próprio Diretor da Casa, José Antônio Gonsalves de Mello.
Sede Própria - Em 1952, uma ação conjunta do sociólogo Gilberto Freyre e do Diretor Paulo Maciel resultou na desapropriação, pelo Decreto nº 30838, de 15 de março de 1952, do prédio de nº 2.187 da Av. 17 de Agosto, no Caldeireiro, onde até hoje funciona a sede da Instituição. Com a obtenção de um crédito de Cr$ 500.000,00, foram iniciadas as obras de restauração do conjunto arquitetônico, concluídas em 1954, com a inauguração do jardim.
1947 – O ano foi anunciado como preparatório das comemorações do centenário de Ruy Barbosa. Em 20 de maio, o deputado federal Gilberto Freyre, em discurso escrito, defende a importância de comemorar-se o centenário de nascimento de Joaquim Nabuco, em 1949, enaltecendo sua figura de reformador social. Sugere ao Ministério de Educação e Saúde a instituição de um prêmio de cinqüenta mil cruzeiros ao melhor ensaio sobre Nabuco e a publicação, em edição popular, dos discursos parlamentares onde ele se posiciona, na Câmara dos Deputados, como reformador social.
1948 – Em dezembro Gilberto Freyre defende em discurso na Câmara dos Deputados a criação de um instituto de pesquisas com o nome de Joaquim Nabuco, argumentando que a homenagem acrescentaria "ao efêmero e ao convencional das cerimônias simplesmente festivas e acadêmicas do centenário do grande brasileiro, alguma coisa de duradouro e fora das convenções".
1949 – Em 1o de janeiro o Diário de Pernambuco publicou matéria expressando um voto de louvor e de confiança ao instituto prestes a nascer: "Com o Instituto Joaquim Nabuco volta o Recife ao antigo esplendor de Centro de Renovação Social e Intelectual do Brasil".
Instalação - José Antônio Gonsalves, foi o primeiro Diretor do Instituto Joaquim Nabuco. O diretor da Biblioteca Pública, Dr. Olinto Costa Júnior, colocou as dependências da Instituição à sua disposição para as providências burocráticas iniciais de instalação. O oferecimento foi sustado, poucos dias depois, por uma contra-ordem proibitiva do então Secretário de Educação do Governo Barbosa Lima Sobrinho, Sylvio Rabello. O Instituto Joaquim Nabuco instalou-se em algumas salas cedidas pelo Instituto Arquelógico, na Rua do Hospício, 130, na cidade do Recife.
Primeira sede - Para realizar os trabalhos da instituição, foi alugado um chalé de 1870, característico do século XIX, a Vila Elvira, localizado à Av. Rui Barbosa, 1654, na Ponte D'Uchoa. Era um edifício amplo, com primeiro andar e um porão aproveitável, onde se instalou o que viria a ser a Biblioteca do Instituto. Um diminuto número de pesquisadores foi convidado a compor o que viriam a ser, mais tarde, as seções científicas do Nabuco. Desse modo, Renê Ribeiro, Renato Carneiro Campos, Paulo Maciel, juntamente com o próprio Diretor da Casa, José Antônio Gonsalves de Mello.
Sede Própria - Em 1952, uma ação conjunta do sociólogo Gilberto Freyre e do Diretor Paulo Maciel resultou na desapropriação, pelo Decreto nº 30838, de 15 de março de 1952, do prédio de nº 2.187 da Av. 17 de Agosto, no Caldeireiro, onde até hoje funciona a sede da Instituição. Com a obtenção de um crédito de Cr$ 500.000,00, foram iniciadas as obras de restauração do conjunto arquitetônico, concluídas em 1954, com a inauguração do jardim.
Queridos alunos, ótima iniciativa. É importante destacar que atualmente a Fundação Joaquim Nabuco promove ações de formação em arte e cultura contemporâneas em várias cidades do Brasil, de Norte a Sul. Além disso, esse ano a instituição pretende fortalecer seu compromisso com a Educação e assumir de forma mais intensiva e sistemática formação de docentes e intelectuais para transformarem a realidade do ensino, da pesquisa e extensão no nosso país.
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